Small fixes and updates for the Portuguese translation (#124)

* fix(es): syntax error that prevented compilation

* feat(pt): add main text translation

* feat(pt): add tweets translation

* feat(pt): add PDF generation to GitHub workflow

* fix(pt): add misisng translations and formatting fixes

* fix(css): link fragment overlap with page header

* fix(css): add font Inter before Gothic A1

The Gothic A1 font lacks a few characters necessary for writing Portuguese, namely: á, í, ó, ú, ã, õ, and their upper case versions.

* fix(pt): remove 'Glossário' entry from _menu.hbs

* fix(build): slugify.js

* fix(pt): various typos and a few missing translations.

* chore: add .vscode to .gitignore

* pt: update index.md to match the current English version

* pt: minor fixes for que-e-genero.md

* pt: small fixes for historia.md

* pt: replace "gendrar" with "generizar"

* pt: more small fixes
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G Queiroz
2023-02-27 13:43:39 -03:00
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commit 70826edb3f
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@@ -29,7 +29,7 @@ tweets:
Papéis de gênero existem, e por mais que tentemos contrariá-los e apontar o sexismo que neles existe, sempre haverá expectativas colocadas sobre as pessoas por conta de seu gênero. A mais forte dessas é em papéis maritais e parentais. Termos como "marido", "esposa", "mãe", e "pai" vem cheios de bagagem atrelada a eles e o papel errado, ou ainda qualquer papel, pode gerar sensações de restrição tão excessiva quando uma camisa-de-força forrada de chumbo. Você recebe um livro inteiro de comportamentos e ações, gostos e desgostos, que se espera que você cumpra e, se você falhar em cumprir tais requerimentos, você é visto como um mal conjugue ou mal genitor.
Um pai AFAB que dá à luz pode experienciar severa disforia sobre ser chamado de mãe. A vasta maioria dos recursos sobre dar à luz são *extremamente* genderizados como de mulher. Tanto que o próprio processo de concepção, gravidez e dar à luz é excepcionalmente carregado com expectativas de gênero. E se você está grávido, será rotulado como mãe independentemente de como você se sente sobre o seu papel, e com isso vem muitas presunções. Presunções sobre dar cuidados, amamentar, e criar crianças.
Um pai AFAB que dá à luz pode experienciar severa disforia sobre ser chamado de mãe. A vasta maioria dos recursos sobre dar à luz são *extremamente* generizados como de mulher. Tanto que o próprio processo de concepção, gravidez e dar à luz é excepcionalmente carregado com expectativas de gênero. E se você está grávido, será rotulado como mãe independentemente de como você se sente sobre o seu papel, e com isso vem muitas presunções. Presunções sobre dar cuidados, amamentar, e criar crianças.
Indivíduas transfemininas que [passam](https://en.wikipedia.org/wiki/Passing_(gender)) como cisgêneras também experienciam isso. Se você está carregando um bebê ou cuidando de uma criança, você é rotulada de mãe (exceto se a criança for branca e você não, o que te rebaixada à babá, mas isso é outro tópico). Isso pode ser validante, porque isso é um sinal de que você é vista como mulher, mas também pode ser extremamente *invalidante* quando mulheres cis começam a falar sobre as experiências reprodutivas que elas acham serem compartilhadas.
@@ -76,4 +76,4 @@ Além do desconforto, muitas pessoas trans percebem que a dinâmica dos relacion
Por exemplo, eu mesma percebi, após sair do armário a minha esposa que todas as nossas tentativas anteriores de namoro foram absolutamente sáficas em natureza. Minha primeira prioridade sempre foi ser bons amigos com elas. Encontros nunca eram rotulados de encontros porque nós queríamos simplesmente sentar e conversar, passando o tempo juntos. Consequentemente, vários dos meus relacionamentos simplesmente acabaram porque eu temia demais que fazer o primeiro movimento poderia destruir a amizade. Eu gastaria metade do meu dia pensando sobre elas e querendo estar perto delas, não por luxúria sexual, mas por afeto pessoal. Minha primeira namorada me falou diretamente no nosso primeiro encontro que eu não era como qualquer homem que ela já namorara porque eu gostava de conversar ao invés de apenas tentar tornar as coisas físicas. Ela rompeu comigo dois meses mais tarde porque eu não era tão assertivo quanto ela queria de um parceiro.
Essas dinâmicas ficam ainda mais complicadas para pessoas não-binárias, algumas das quais podem no máximo descrever o seu estilo de namoro como queer. Algumas tem dificuldade em identificar qual papel elas querem interpretar em um relacionamento. Outras podem tomar um papel específico que é tipicamente visto como binariamente genderizado, mesmo se elas não são menino nem menina. Algumas querem interpretar um papel visto na sociedade como neutro ou consistente de aspectos de ambos os papéis de gêneros binários.
Essas dinâmicas ficam ainda mais complicadas para pessoas não-binárias, algumas das quais podem no máximo descrever o seu estilo de namoro como queer. Algumas tem dificuldade em identificar qual papel elas querem interpretar em um relacionamento. Outras podem tomar um papel específico que é tipicamente visto como binariamente generizado, mesmo se elas não são menino nem menina. Algumas querem interpretar um papel visto na sociedade como neutro ou consistente de aspectos de ambos os papéis de gêneros binários.